Reconhecimento facial: automatizando opressões
Pelo mundo, tecnologias de reconhecimento facial estão sendo gradualmente implantadas em nossas vidas: nas câmeras de vigilância instaladas nas ruas ou quando precisamos autenticar nossas identidades para acessar serviços sociais ou entrar em bancos e outros locais privados. Mas o que acontece quando usamos um algoritmo binário para autenticar nossas diversidades não binárias. Quem fica de fora? Quais opressões históricas estão sendo automatizadas? Vanessa Koetz e Bianca Kremer, fellows da Coding Rights em Dados e Feminismos, conversaram com especialistas do Brasil sobre o assunto: Mariah Rafaela Silva, acadêmica e ativista em direitos da população trans e Pablo Nunes, estudioso negro, ativista e especialista em segurança pública e racismo. Queremos entender os riscos da implementação desta tecnologia sem debate público sobre suas consequências. E pra não restar dúvidas, conversamos também com a responsável por tudo isso… Dona Algô. Bateu a curiosidade? Dá play!