poliTICs 3

Há um consenso crescente sobre a idéia de que a alavancagem das TICs para o desenvolvimento humano passa por iniciativas integradas no espaço dos municípios. Todavia, as estratégias de redes municipais requerem planejamento complexo. Fabio Josgrilberg abre esta edição apresentando uma análise dos elementos que influenciam essas estratégias e que devem ser levados em conta em planos de municípios digitais. Edição de março . Ano 2009

Para além da cidade digital

A urgência de universalização do acesso à Internet está por trás de muitos projetos públicos municipais de provisão de Internet sem fio para a população. Pelo mundo afora, governos locais encaram o desafio de instalar redes metropolitanas de banda larga sem fio nutrindo a esperança de inclusão digital, de desenvolvimento econômico e até de uma nova possibilidade de participação política de seus cidadãos e cidadãs. Os projetos, de uma maneira geral, misturam argumentos econômicos, debates sobre direitos humanos na chamada Sociedade do Conhecimento e estratégias de marketing político.

Identidade, capacidade e totalidade: repensando as fronteiras da personalidade no Brasil

Em julho de 2008 o governo federal anunciou a adoção de um novo documento nacional de identidade para os cidadãos brasileiros. O documento será armazenado em um cartão inteligente, provavelmente contendo um certificado digital emitido no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - a ICP-­Brasil­, um vasto sistema regulatório que atribui efeitos jurídicos preponderantes a tecnologias de autenticação e identificação oferecidas por prestadores de serviços credenciados pelo Estado.

Web-gov nos municípios paulistas

A análise de governo eletrônico municipal sob a ótica do que é oferecido pelos sítios web municipais é apenas uma parte dos muitos trabalhos necessários para uma compreensão mais abrangente de como os municípios evoluem no uso das tecnologias de informação para melhorar os serviços à população.

As desafiadoras possibilidades de participação no mundo da ICANN

A missão central da ICANN é bem específica: coordenar o sistema global de anúncio e distribuição de nomes de domínio e números IP o sistema de endereçamento entre computadores da Internet ­ por delegação (sob contrato por tempo determinado) do Departamento de Comércio do governo dos EUA. Na prática, essa missão desdobra-­se em um grande número de obrigações, contratos e atividades de coordenação e supervisão, além da responsabilidade sobre a operação dos servidores ­raiz de endereçamento da rede (os chamados “DNS root servers”) a maioria dos quais sediados nos EUA. A complexidade desse conjunto de atividades acaba criando problemas de atribuição e “zonas de fronteira” em que muitos questionam se a entidade tem de fato o mandato para deliberar sobre algumas delas.

Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep)

Em artigo recente nesta revista, Nelson Simões descreveu como a RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), provedor de conectividade Internet avançada para as univer­sidades, havia começado, em 2005, a construir redes ópticas metropolitanas para levar conectividade de alta capacidade (pelo menos 1 gigabit por segundo) entre seu ponto de presença, ligado à Rede Ipê (o backbone nacional), para os campi das suas instituições clientes em cada capital de estado. Aqui complementamos as informações de Simões sobre esta iniciativa, abordando as motivações econômicas e estratégicas, a forma de implementação e uma descrição sobre o alcance do programa.

 

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