Uma questão que tem sido debatida na rede é se o W3C deve endossar o padrão Extensões de Mídia Criptografada EME, que permite que uma página da Web inclua conteúdo criptografado, conectando um sistema existente de Gerenciamento de Direitos Digitais na plataforma subjacente
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A ideia de que a Internet deve ser entendida como um bem público, oferecida como um serviço universal e assegurada como um direito tem sido defendida nos mais diversos fóruns por pessoas e organizações que compreendem o potencial transformador da rede e se preocupam em garantir que qualquer pessoa - a despeito de sua localização geográfica, realidade sócio-econômica, sexo, raça, etnia, capacidades físicas e mentais - usufrua das possibilidades que ela oferece. O conceito de Internet para todos ganha, pouco a pouco, perspectivas que aprofundam a concepção do que deve ser acesso universal e incorpora debates sobre a qualidade do acesso, a velocidade, os modelos de conexão que realmente favorecem o desenvolvimento econômico, social e cultural das sociedades, e a criação de ambientes propícios para o empoderamento das pessoas, com foco na construção de novas capacidades e entendimentos sobre a Internet e suas potencialidades. Neste primeiro número da revista poliTICs, um grupo de pesquisadores, acadêmicos e ativistas no campo das tecnologias de informação e comunicação para o desenvolvimento apresenta suas visões sobre o desafio de promover uma Internet que seja, de fato, para todas as pessoas. Esperamos que você aprecie a leitura, participe e opine. O espaço está aberto! Edição de julho . Ano 2008