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O texto de Louis Pouzin, um dos pioneiros da Internet, busca de respostas para o futuro da governança da rede, que considera hoje controlada por um grupo dominante constituido pelo governo dos EUA e as grandes corporações. Segundo Pouzin,, com o passar do tempo o grupo dominante segue expandindo o seu poder até o ponto de ficar tão entrincheirado que a negociação passa a ser irrelevante.
O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) pelos governos tem estado associado ao fornecimento de informações e prestação de serviços de forma unidirecional. O texto de Freeman e Quirke faz a distinção entre processos de e-governo e de e-democracia, que facilitam o envolvimento ativo da população através de um diálogo contínuo bidirecional. E aproveita iniciativas de participação contidas em dois estudos de caso.
O texto de García García e Alonso de Magdaleno analisa a relevância das práticas de desenvolvimento de software livre como modelos de compartilhamento de tecnologia e recursos com comunidades que podem beneficiar todos os setores interessados em práticas socialmente responsáveis, inclusive as corporações que hoje são grandes usuárias de sistemas de código aberto e participam de seu desenvolvimento. Em texto especial para esta edição da poliTICs, Bia Barbosa e Pedro Ekman fazem uma análise do processo de aprovação do Marco Civil, apontando sua relevância como uma referência para as nações democráticas que buscam reforçar a liberdade e os direitos humanos na Internet.